terça-feira, 21 de abril de 2009

Candidaturas

Nos últimos dias assistimos ao lançamento das candidaturas à CME, por parte do PS e da CDU. Logo á partida são projectos diferentes. Se por parte do PS existe um projecto sólido que vem sendo realizado nos últimos anos "muito há ainda por fazer..." "sabemos de onde vimos, e para onde vamos..." foram algumas das afirmações do Dr.º José Ernesto d'Oliveira, este projecto já com largos anos, tem acima de tudo um rosto, um rosto consensual quer em termos partidários quer no que diz respeito á população em geral. Tem um rosto e tem uma equipa de trabalho e competência provadas.
Não farei aqui "um" balanço do que foi feito nestes 7 anos, todos nós sabemos o que melhorou com esta gestão na Cidade de Évora. Também todos nós sabemos que muito caminho está por percorrer. E já agora, com quem o queremos percorrer!

Por parte da CDU, o que se conhece? Projecto? Não!
Conhecemos o candidato á Assembleia Municipal, conhecemos o trabalho que fez nos 25 anos em que esteve á frente da CME (muito pouco, para quem pede mundos e fundos em 7), mas principalmente conhecemos o que não fez pela Cidade de Évora.
Quanto ao candidato á Câmara, pouco ou nada posso dizer além dos artigos que escreve nos órgãos de comunicação social locais, espero por ideias e projectos concretos.

2 comentários:

Francisco da Costa disse...

O PCP fala de mudança mas para o passado. É o que representa a por duas vezes derrotada candidatura de Abílio Fernandes. Candidatar de novo o ex-autarca é como querer dizer que os eborenses cometeram duas vezes um erro mas o PCP dá-lhes uma terceira oportunidade. É esta lógica arrogante que não faz depender de um projecto uma candidatura à Câmara apenas porque basta fazer o que se fez durante 25 anos, porque nesse tempo é que era bom.

Anónimo disse...

"Não farei aqui "um" balanço do que foi feito nestes 7 anos..."
Não seria tarefa fácil, tal discrepância entre o prometido e o feito.
Mas seria bom começar a reflectir nas razões pelas quais o concelho de Évora, pela primeira vez desde o 25 de Abril, começou a perder população.
É que, a esta perda de capacidade de atracção de Évora, talvez não seja alheia a discrepância entre o discurso do poder político (repetido como uma cassete) e a triste realidade com que nos confrontamos.